Olá, #FansDoo!
Hoje é dia de mistério e celebração!
No dia 13 de setembro de 1969, o mundo foi apresentado pela primeira vez a "Scooby-Doo, Cadê Você?", uma série que mostrava um grupo carismático de jovens detetives e um dogue alemão medroso, porém corajoso nos momentos mais importantes. Scooby-Doo se transformou em um ícone da cultura pop, mantendo-se relevante ao longo das gerações com seu humor, suspense e criaturas inesquecíveis. Hoje, comemoramos 56 anos de aventuras, emoções e muitas risadas com a Mistério S/A.
Para celebrar esse dia especial, escrevi uma fanfic. Verifiquem:
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Scooby-Doo, onde você está?
Mistério e risada, a gente vai achar.
Com Salsicha e a turma sempre a rodar,
em toda missão, prontos pra ajudar.
Fred no volante, firme a guiar,
Daphne elegante, pronta a investigar.
Velma com lentes, cérebro a brilhar,
e Scooby com Salsicha só querem lanchar!
São monstros falsos, cheios de grunhido,
mas tudo se revela com um bom sentido.
No fim do episódio, o plano é vencido,
e o vilão diz sempre: “Eu teria conseguido!”
Corriam, tropeçavam, que diversão!
Deixaram saudade no coração.
Comiamos pipoca em frente à televisão,
vivendo mistérios em cada canção.
Hoje celebramos com alegria,
esse cão detetive que contagia.
Trazendo coragem, risos e magia,
Scooby-Doo brilha noite e dia.
Continue a correr, latir, investigar,
pois seu legado vai sempre durar.
A infância agradece por te encontrar,
Scooby-Doo, é hora de comemorar!
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Capítulo 1 – A Festa Interrompida
Era 13 de setembro, e a Máquina do Mistério estava enfeitada como nunca. Balões coloridos, serpentinas penduradas, presentes bem embrulhados e, no centro da mesa, um enorme bolo de três camadas coberto com glacê rosa e velas brilhantes.
Fred cuidava da decoração com perfeição militar. Daphne chegava com uma pilha de caixas coloridas, cada uma mais elegante que a outra. Velma revisava a lista de convidados e confirmava se tudo estava nos mínimos detalhes. Salsicha, por sua vez, já estava babando sobre a mesa de salgadinhos, ao lado de seu inseparável companheiro Scooby.
— "Como assim a gente só pode comer depois do parabéns? Isso é tortura, Scooby!" — reclamava Salsicha.
— "Ruh-huh! Tortura!" — concordava Scooby, com os olhos fixos nos biscoitos.
Tudo parecia perfeito. Até que…
Um vento gelado percorreu o salão, apagando todas as velas de uma só vez. As luzes piscaram, estalaram e se apagaram por completo, mergulhando a mansão em escuridão. Um silêncio incômodo tomou conta, quebrado apenas pelo ranger da porta da frente que se abriu sozinha, lentamente.
— "Zoinks! Isso não é nada bom!” — Salsicha se escondeu atrás de Scooby, tremendo.
— “Calma, pessoal,” disse Fred, acendendo uma lanterna. “Deve ter uma explicação lógica para isso.”
Mas antes que pudesse continuar, um som grave ecoou pela sala: correntes arrastando pelo chão, como se algo invisível rondasse a festa.
De repente, as velas do bolo se reacenderam sozinhas, revelando um bilhete sobre a mesa. Velma pegou o papel com cuidado, seus óculos refletindo a luz trêmula das chamas. Ela leu em voz alta: — “Se querem continuar a festa, terão que encontrar o verdadeiro culpado… antes que o bolo desapareça.”
Daphne levou a mão à boca, surpresa. Fred franziu a testa, em alerta. Salsicha e Scooby se abraçaram, tremendo como duas folhas.
A festa de aniversário havia acabado de se transformar em algo muito mais perigoso: um mistério.
E, pelos ecos que vinham do andar de cima, parecia que eles não estavam sozinhos naquela mansão.
Capítulo 2 – O Fantasma Confeiteiro Surge
A mansão estava mergulhada em silêncio, exceto pelo rangido constante das janelas batendo com o vento. Cada canto parecia sussurrar segredos antigos, e o clima festivo havia se transformado em puro arrepio.
Fred tomou a dianteira, segurando firme sua lanterna.
— “Beleza, turma. Se alguém quer acabar com a festa, precisamos descobrir quem é. Dividam-se e procurem pistas.”
Salsicha e Scooby engoliram em seco.
— “Dividir? Como assim dividir? Eu e Scooby já somos uma dupla de investigação suficiente, né, Scooby?”
— “Hehehe… R-right!” — respondeu o cachorro, tentando disfarçar o medo.
Enquanto Fred e Daphne seguiam pelo andar de cima e Velma vasculhava o depósito, Salsicha e Scooby entraram na cozinha. O cheiro doce de glacê e chocolate ainda pairava no ar, mas havia algo errado: colheres caídas, tigelas no chão e… pegadas pegajosas de glacê roxo espalhadas até o corredor.
— “Zoinks! Parece que alguém andou cozinhando com raiva…” — comentou Salsicha.
De repente, as panelas começaram a bater sozinhas, como se mãos invisíveis as jogassem contra as paredes. Scooby latiu assustado, e Salsicha correu para trás de uma mesa. Foi então que o chão tremeu.
Das sombras, surgiu uma figura grotesca e imensa: o Fantasma Confeiteiro.
Seu corpo era coberto de glacê roxo derretido, que escorria como se estivesse vivo. Os olhos vermelhos brilhavam com fúria, e em sua mão havia uma colher de prata gigante, que ele batia no chão como se fosse um martelo. Sua voz ecoou como trovão:
— “QUEM OUSA COMER O MEU BOLOOO?”
Salsicha gritou:
— “Zoinks! Eu juro que só comi uns dez biscoitos, mas era tudo pela ciência, Scooby!”
O monstro avançou, espalhando chantilly pelas paredes e deixando marcas viscosas por onde passava. Salsicha e Scooby correram em círculos pela cozinha, derrubando bandejas e escapando por pouco de uma colher esmagadora.
Enquanto isso, no corredor, Velma percebeu um detalhe curioso: restos de açúcar queimado no chão, como se alguém tivesse tentado criar fumaça doce para dar um ar de assombração.
— “Interessante… isso parece muito mais um truque do que magia.” — murmurou.
No andar de cima, Daphne encontrou um pedaço de tecido rosa preso em uma janela quebrada.
— “Parece parte de uma peruca…” — comentou, guardando o fragmento no bolso.
Fred reuniu todos na sala principal, onde Salsicha e Scooby ainda ofegavam após a perseguição.
— “Ok, turma. Agora está claro: temos um monstro rondando essa mansão. Mas algo me diz que ele não é tão sobrenatural quanto parece.”
No entanto, antes que pudessem continuar, o Fantasma Confeiteiro surgiu novamente no salão, batendo sua colher no chão com força. As luzes se apagaram de novo, e sua voz ecoou com fúria:
— “NINGUÉM VAI SABOREAR ESSE BOLO!”
A festa de Scooby-Doo havia se transformado em uma verdadeira caçada.
Capítulo 3 – Pistas e Medo na Escuridão
O rugido do Fantasma Confeiteiro ecoou pela mansão, e de repente todas as luzes se apagaram mais uma vez. O único brilho vinha das velas do bolo, tremulando como se estivessem prestes a se apagar de novo.
Scooby e Salsicha se esconderam debaixo da mesa, tremendo.
— “Zoinks! Eu sabia que festa com bolo gigante era armadilha!” — sussurrou Salsicha.
— “Ruh-huh! Armadilha doce!” — concordou Scooby, tentando se encolher ainda mais.
Fred acendeu sua lanterna e manteve a calma.
— “Beleza, turma. Esse fantasma não pode nos assustar. Vamos procurar mais pistas.”
Enquanto caminhavam pelo corredor principal, uma onda de frio tomou conta do ambiente. Portas batiam sozinhas, e de dentro de um dos quartos se ouviu o barulho de uma batedeira funcionando, mesmo sem energia elétrica.
— “Hmm… barulho de cozinha no meio da noite? Isso é suspeito…” — murmurou Velma, ajustando os óculos.
Quando entraram no quarto, encontraram sobre a mesa várias tigelas com restos de glacê endurecido e colheres jogadas. Daphne iluminou o chão e percebeu algo estranho: pegadas que começavam fortes e marcadas, mas depois desapareciam de repente, como se a criatura tivesse… flutuado.
— “Ou alguém quis que pensássemos que ela desapareceu”, deduziu Velma.
Daphne guiou a equipe até o salão lateral da mansão, cheio de espelhos antigos. No reflexo, sombras passavam de um lado para o outro, mas o corredor estava vazio. Salsicha e Scooby se agarraram, suando frio.
De repente, no espelho maior, surgiu a imagem do Fantasma Confeiteiro, erguendo sua colher prateada. Os dois gritaram e caíram para trás, mas quando Fred girou a lanterna… não havia nada ali. Apenas glacê respingado na moldura.
— “Isso confirma minha suspeita”, disse Velma, firme. “Ele está usando truques de iluminação e fumaça doce para se projetar pelos espelhos.”
De volta à cozinha, Velma encontrou no chão um pacote de açúcar queimado e restos de gelo seco. Daphne tirou o tecido rosa do bolso.
— “E eu achei isso preso na janela. Parece parte de uma peruca…”
Fred juntou as peças.
— “Então alguém está tentando sabotar a festa, usando truques para parecer um fantasma. Mas a pergunta é: quem teria interesse em destruir o bolo de aniversário do Scooby?”
Antes que pudessem responder, um estrondo sacudiu as paredes. O Fantasma Confeiteiro surgiu novamente, mais ameaçador do que nunca, com chantilly escorrendo como lava pelas mãos.
— “VOCÊS NÃO PASSARÃO DAQUI!” — rugiu ele, espalhando glacê pelo chão.
Salsicha e Scooby correram em círculos, escorregando no doce, enquanto Fred já começava a traçar um plano em sua mente.
O mistério estava prestes a chegar ao seu auge…
Capítulo 4 – A Armadilha
O salão principal da mansão estava um caos: balões estourados, serpentinas no chão e manchas de glacê por todos os lados. O Fantasma Confeiteiro rugia, batendo sua colher de prata no piso, cada golpe ecoando como um trovão.
Fred, com a calma de sempre, reuniu o grupo rapidamente.
— “Beleza, turma. Hora de montar uma armadilha. E rápido.”
Salsicha ainda tentando se equilibrar em um piso coberto de chantilly, protestou:
— “Armadilha? Cara, a gente mal consegue ficar em pé!”
— “Ruh-huh! Escorregadio demais!” — concordou Scooby, patinando involuntariamente.
Preparando o plano...
Fred improvisou com o que tinham à disposição: uma rede feita com bexigas e serpentinas, presa ao lustre; confetes jogados no chão, criando um tapete escorregadio; e baldes de glacê estrategicamente posicionados nas prateleiras da cozinha, prontos para despencar.
— “Daphne, você distrai o fantasma. Velma, prepare a alavanca da rede. Salsicha e Scooby… vocês dois vão ser a isca.”
Salsicha arregalou os olhos.
— “Eu já sabia! Sempre sobra pra gente!”
Scooby balançou a cabeça em desespero.
— “Ruh-uh! Isca, não!”
O Fantasma Confeiteiro voltou a aparecer, mais monstruoso do que antes, espalhando glacê pegajoso pelas paredes. Salsicha e Scooby, tremendo, pegaram o bolo de aniversário e começaram a correr pelo salão.
— “Corre, Scooby! Se ele quer o bolo, que venha atrás!”
— “Ruh-roh! Rápido, rápido!”
O monstro rugiu e partiu em disparada atrás deles, escorregando no confete mas recuperando o equilíbrio com sua colher gigante. Salsicha e Scooby passaram por baixo da mesa, pularam uma pilha de cadeiras e quase caíram dentro do balde de glacê.
Daphne, com sua lanterna, brilhou diretamente nos olhos do fantasma, distraindo-o por tempo suficiente para que Salsicha e Scooby corressem na direção marcada.
Assim que o fantasma passou pelo ponto certo, Velma acionou a alavanca. O lustre balançou e a rede de bexigas despencou sobre a criatura. Ele tropeçou no chão escorregadio de glacê e caiu direto dentro dos baldes, ficando coberto da cabeça aos pés em uma mistura de chantilly, confete e balões coloridos.
Preso e enfurecido, o Fantasma Confeiteiro se debatia sem conseguir se soltar.
Fred se aproximou com cuidado, pronto para puxar a máscara.
— “Hora de descobrir quem está por trás dessa cobertura toda.”
Com um puxão firme, o segredo seria revelado…
Capítulo 5 – A Revelação
O salão estava em silêncio, exceto pelo som das bexigas estourando lentamente enquanto o Fantasma Confeiteiro se debatia preso à rede, coberto de glacê, chantilly e confetes.
Fred se aproximou com calma, segurando a máscara pegajosa que cobria o rosto da criatura.
— “Está na hora de revelar quem tentou estragar a festa de aniversário do Scooby.”
Com um puxão firme, a máscara caiu… revelando o Sr. Butterman, o famoso padeiro da cidade.
— “O padeiro?!?” — exclamou Daphne, surpresa.
— “Mas… ele não era o responsável pelos doces do festival da cidade?” — completou Velma, ajustando os óculos.
O homem suspirou, derrotado.
— “Sim! Eu sou Butterman! E eu teria conseguido roubar a receita do bolo de aniversário de Scooby-Doo, considerada a mais deliciosa da região, se não fossem esses enxeridos! Com ela, eu dominaria todos os concursos de confeitaria!”
Salsicha arregalou os olhos.
— “Zoinks! Então tudo isso por causa de um bolo? Cara, você podia ter só pedido um pedaço!”
Velma explicou calmamente:
— “As pistas estavam todas lá: o açúcar queimado e o gelo seco para criar fumaça doce; o pedaço de peruca rosa, que ele usava para parecer mais assustador; e os truques de espelhos e iluminação para projetar a imagem do fantasma.”
Daphne sorriu:
— “E claro, o glacê roxo… típico da padaria Butterman.”
O padeiro resmungou:
— “Eu teria conseguido também, se não fossem vocês, garotos enxeridos e esse cachorro guloso!”
Scooby, já devorando uma enorme fatia do bolo recuperado, riu com a boca cheia:
— “Hehehe… Scooby-Dooby-Doo!” 🎉🐾
O salão explodiu em risadas. A festa continuou, agora sem sustos — só com muita comida, música e a sensação de mais um mistério resolvido.
#Fim
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